A ORIGEM DAS COPAS:
29/05/2009
Do crash ao pós-guerra: a retrospectiva das copas
A ORIGEM DAS COPAS:
28/05/2009
O país do futebol
Memórias Esportivas - 1970: a primeira Copa de Haroldo
O Fracasso de 82
"É claro que a Seleção de 1982 foi melhor."
Memórias Esportivas - "A seleção de 1982 é melhor"
" A seleção de 1994 resolveu"
Memórias Esportivas - "A Seleção de 1994 resolveu"
"A seleção de 1982 foi a melhor de todos os tempos"
Memórias Esportivas - "A seleção de 1982 foi a melhor de todos os tempos"
15/05/2009
Copa do Mundo: o trabalho jornalístico
O blog Memórias Esportivas realizará nas próximas duas edições um especial de Copa do Mundo, o maior evento futebolístico do planeta. Com base nos depoimentos de jornalistas, na primeira parte, você descobrirá detalhes sobre o relacionamento entre a imprensa e os jogadores, e dentro dela. Entenda como é feita a preparação da equipe de comunicação, as diferenças entre as funções de cobertura de cada jornalista e as opiniões contraditórias sobre o futuro do radiojornalismo esportivo na voz de Haroldo de Souza e de Pedro Ernesto Denardin. Isso e muito mais, só aqui no Memórias Esportivas!
Acesso aos jogadores
O estrelismo dos atletas e a procura desenfreada pela informação inédita reflete no jornalismo esportivo atual. A dificuldade de acesso aos jogadores é mais intensa do que antigamente. Confira o depoimento de grandes jornalistas e locutores esportivos sobre o tema:
"Uma vez o acesso aos jogadores era muito mais facilitado. Conversava-se com o técnico e com os jogadores passeando pela concentração. Eles só viviam no Brasil e o contato era mais direto. Hoje não se tem mais esse convívio. Existe muito assédio. Hoje eles são estrelas, astros internacionais!" (David Coimbra)
"À medida que os clubes brasileiros adotam o sistema de entrevista dos europeus dificulta-se o contato com os jogadores. A seleção brasileira ainda é uma das mais abertas, aonde é possível ter acesso. Já num Real Madrid, por exemplo, não é permitido o contato com os jogadores, que podem ficar um mês sem falar. Ou mais". (Zé Alberto Andrade)
Um pouco dos bastidores da Copa do Mundo
Memórias esportivas - Relacionamento entre jornalistas e ritmo de trabalho na Copa
"Jornalista vai para trabalhar, não para torcer"
Memórias Esportivas - "Jornalista vai à Copa para trabalhar, não para torcer"
A preparação da equipe para cobrir uma Copa do Mundo
Memórias esportivas - Planejamento da cobertura da Copa de 2002
A diferença entre o trabalho de um narrador e de um repórter de campo
Memórias esportivas - Diferença entre ser narrador e ser repórter de campo
Radiojornalismo Esportivo: Um caminho para a evolução ou uma morte anunciada?
Com o surgimento de novas mídias, será que o Radiojornalismo Esportivo irá morrer ou seguirá a evolução constante dos meios? Acompanhe as opiniões dos dois principais locutores esportivos do Rio Grande do Sul, Haroldo de Souza e Pedro Ernesto Denardin, que possuem na bagagem a cobertura de diversas copas do mundo e muitas observações polêmicas...
Você já deve ter conhecido alguém que assiste o jogo de futebol na televisão, ouve no rádio a transmissão e busca alguma informação específica na internet. Esses exemplos descaracterizam o conceito de que o advento de uma nova tecnologia de informação elimina as já existentes. Os avanços tecnológicos geram a convergência das mídias, ou seja, a sociedade vai adquirindo novos hábitos em seu cotidiano. Os novos meios de comunicação dão mais opções na procura da informação e do entretenimento, modificando o consumo individual das pessoas. Se a sociedade muda, os meios de comunicação também, gerando uma readaptação de mídia. Este processo é observado na invenção do rádio, quando já existia o jornal impresso, na criação da televisão descentralizando a era radiofônica e no advento da internet unificando todos os meios.
É claro que o surgimento de novos meios de comunicação (Internet e televisão) provocam mudanças consideráveis, mas há quem defenda a ideia que essa evolução irá enfraquecer os antigos meios (impresso e rádio) ao longo dos anos até o desaparecimento natural. Definir quando o rádio e o jornal irão acabar ainda é cedo, mas constatar uma crise no radiojornalismo esportivo é viável. O atual vereador de Porto Alegre e locutor esportivo da Rádio Guaíba Haroldo de Souza observa que as novas tecnologias inseridas dentro do rádio e o surgimento dos outros meios causarão a morte do jornalismo esportivo. Mas, será que é possível acabar com a programação que mais gera audiência dentro do veículo? Para Haroldo de Souza isso já acontece lentamente, e sua experiência demonstra essa triste realidade. Haroldo compara nesta entrevista a diferença entre as coberturas antigas e as atuais, revelando que a evolução tecnológica acabou com a identidade radiofônica tanto no aspecto técnico da voz, da organização editorial, quanto do aspecto de liberdade do repórter. Segundo o locutor hoje as coberturas são fantasiosas, pois com a modernização dos aparatos técnicos e a criação da narração via "tubo", é possível dar a mesma informação estando no estúdio da rádio ao invés de estar no estádio, iludindo o ouvinte com a expectativa de um novo furo de reportagem. Além disso, Haroldo aponta que os meios evoluíram mas os homens que fazem futebol regrediram, pois antes na época em que o rádio era bom o repórter poderia usar sua criatividade na pauta e nas entrevistas com os jogadores, hoje os jogadores são blindados e escolhidos pela CBF. Confira as entrevistas em áudio com a voz marcante de Haroldo de Souza:
Memórias esportivas - Haroldo acredita que o rádio esportivo vai morrer
Memórias esportivas - Cobertura esportiva "fantasiosa"
Não podemos esquecer o contexto histórico do ápice radiofônico, pois hoje os jornalistas cobrem para a tv, internet, impresso e rádio. E não se deve esquecer que vivemos em um país que ainda possui um alto índice de analfabetismo, onde o rádio assume um importante papel para quem não sabe ler nem escrever.
Já o locutor esportivo da Rádio Gaúcha Pedro Ernesto Denardin, enxerga a mudança no rádio sob outro ponto de vista. Para ele, a diminuição das rádios e dos repórteres esportivos em eventos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas não representam uma morte anunciada das rádios, e sim uma resposta natural da adaptação dos novos meios de comunicação. Denardin considera o rádio um veículo individual que acompanha a atividade das pessoas no mesmo espaço temporal em diversas situações, como nas viagens em que as famílias escutam o jogo, quando estão todos olhando um programa de televisão e o indivíduo busca seu espaço sem perder as imagens televisivas, ou seja, é um meio diferente onde o ouvinte não precisa parar o que está fazendo. Em oposição a Haroldo, Denardin possui uma visão mais analítica da evolução tecnológica dos meios de comunicação, pelo fato de conseguir ver uma reformulação dos meios, em que o jornal está deixando de ser puramente noticioso passando a ser interpretativo, juntamente com a revista, e a internet está exercendo o papel de notícia imediata – proposto com o surgimento do rádio. Com isso, Pedro Ernesto Denardin reforça que não haverá morte no radiojornalismo esportivo, pois os meios se completam e não há como arrancar a cultura das pessoas em ler o jornal impresso, ouvir a rádio, assistir a televisão e escolher seu conteúdo na internet, sendo que os números mostram que ao menos no Estado do Rio Grande do Sul cada vez as pessoas leem mais jornal, ouvem mais rádio e acessam mais a internet. Confira agora a entrevista em áudio:
Mas afinal, o jornalismo esportivo repete pautas de diferentes maneiras pelo grande número de mídias – cada uma exercendo sua função, seja multimídia ou interpretativa, ou essa repetição é uma cobertura fantasiosa exercida pelas tecnologias de informação?
Só a classificação interessa
O Brasil é o único país cuja Seleção participou em todas as Copas do Mundo. Por isso, sempre se espera do time canarinho um bom desempenho em campo. As coberturas nacionais da copa giram em torno dos jogos da seleção. Espera-se da competição um evento muito disputado e repleto de emoções. O jornalista da Rádio Gaúcha José Alberto Andrade conta sobre como a imprensa se organiza para cobrir uma Copa e como lida com essa expectativa frente à seleção brasileira. Detalha também a existência de um "plano B" diante o comportamento do público brasileiro em consequência dos resultados da Seleção. Tudo isso em áudio aqui, no Memórias Esportivas.
Memórias esportivas - Expectativa da imprensa quanto à Seleção